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quinta-feira, 18 de novembro de 2010

MARKETING EXPERIENCIAL E AS EMOÇÕES DOS CLIENTES

Comentário realizado no Programa Panorama Imobiliário de 08 de novembro de 2.010.

Muito se fala sobre o entendimento em relação ao conjunto de ferramentas que compõem o Marketing e que proporciona a aplicabilidade essencial para a gestão mercadológica das empresas, independente de porte ou tipo de atividade econômica.
O Marketing Experiencial contém a definição de conceitos qualitativos essenciais, em relação aos consumidores, pois nos trazem respostas sensíveis e avançadas em relação ao mercado e na conceituação do negócio em si, pois contém os sentimentos dos consumidores, ou seja, estamos falando de emoções.
Esta conceituação do negócio causa decorrências, que estão inseridas em todos os processos da empresa e nas posturas das ações estratégicas inerentes a toda à organização, devem estar claras na missão, nos valores e na definição do negócio em si.
O Marketing Experiencial é baseado nas emoções e experiências vividas pelo consumidor no momento da compra, quando ocorre uma interação viva entre a marca e o cliente, pois provoca comportamentos que permitem a maior aproximação e fidelização dos consumidores. As emoções e as sensações fazem muito mais a diferença do que o preço e proporcionam o envolvimento, que é atributo agregado maior do que o próprio impulso.
A análise das emoções dos clientes de uma marca leva-nos a verificar os fatores que concorrem para tal. A experiência da “percepção” agrega ao produto a atratividade peculiar e única, que sensibiliza e aguça a parte sensitiva do indivíduo.
As experiências do “sentir” relacionam-se através da visão, do som, do toque, do gosto, do cheiro, enfim, da compreensão do impacto sensorial. É muito utilizado pelas empresas para diferenciar-se e para motivar os clientes.
Assim, os sentimentos interiores e as emoções dos consumidores criam as experiências afetivas, que poderão variar de intensidade, dependendo da forma como se ligam a uma marca.
O marketing do “pensar” apela ao intelecto com o objetivo de criar experiências do conhecimento, que façam o consumidor se envolver com a marca de forma criativa, que conduzem a surpresa, a intriga e a provocação.
A interação com o consumidor pelo “agir” é baseada na ação de despertar experiências corporais, estilos de vida, interações motivacionais, inspirações espontâneas de acordo com a natureza humana.
Os sentimentos que envolvem o “relacionar” apelam para o desejo de valorização do indivíduo que projeta a imagem da sua personalidade para o futuro e apela para a necessidade de aceitação entre os seus pares, a comunidade e os segmentos que integram o network do indivíduo.
Consumidores como nós estamos ou não fidelizados aos nossos fornecedores, porque “percebemos” uma atmosfera ambiental agradável em seus estabelecimentos e ao mesmo tempo “sentimos” o prazer sensorial no momento da compra, geramos o envolvimento do “pensar”, com as experiências hightech, os desafios e, por isto, os vínculos com a marca. A aliança pelo “agir” faz a interação com as fantasias da natureza humana, que mexem com a nossa motivação através dos ícones mais próximos ou do cinema, dos esportes, da TV e da música, enfim, dos nossos heróis projetados, enquanto o contexto do “relacionar”, nos identifica como seres sociais, que usufrui e sente-se orgulhoso da marca e propaga esta satisfação para as comunidades de relacionamento.
Portanto, o cliente é pura emoção, pois manifesta as sensações contidas entre a felicidade e o aborrecimento ao adquirir produtos e serviços. É neste espectro das sensações que está contido o Marketing Experiencial, com o seu “toque sensitivo” e explicito em relação aos conceitos e suas decorrências, não representados por fórmulas matemáticas e exatas, mas pela essência psicossomática da existência humana.